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Uma semana após a municipalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, o cenário encontrado pelos motoristas e moradores da região segue marcado por caos, insegurança e descaso. A equipe do jornal percorreu os 22,4 km da via nesta segunda-feira (9) e constatou que os problemas continuam: lixo acumulado no acostamento, vegetação alta e seca, animais mortos na pista, pedestres arriscando a vida e congestionamentos extensos.
Apesar da mudança de gestão e de faixas espalhadas pelos viadutos com os dizeres \"Novo Anel. Novo capítulo. É a prefeitura cuidando de BH\", a realidade mostra que os desafios da municipalização estão apenas começando. Outras faixas, colocadas sem autoria, fazem menção ao prefeito Fuad Noman e ao presidente Lula, agradecendo pela entrega da via à cidade.
Cláudio Cândido Batista, frentista que trabalha há oito anos às margens do Anel, no bairro Santa Maria, relata que as mudanças ainda não surtiram efeito. Segundo ele, a atuação da antiga concessionária era mais visível e eficaz. “Agora não tem mais suporte nenhum, ficou à deriva. Só promessas”, lamenta.
No último domingo (8), três motociclistas ficaram feridos após escorregarem em óleo derramado na pista, na altura do bairro São Gabriel. Uma das vítimas, de 64 anos, precisou de atendimento médico, o que causou uma interdição parcial da via e um congestionamento de 3 km. A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros.
A Prefeitura de Belo Horizonte ainda não esclareceu como será feita a gestão da via, nem quais órgãos ficarão responsáveis pelos atendimentos emergenciais e pelo controle do tráfego.
A municipalização foi resultado de uma negociação iniciada há dois anos por Fuad Noman. Pelo acordo, o governo federal repassará R$ 110 milhões à capital para obras de recapeamento e construção de dois viadutos — um na interseção com a BR-040 e outro na Via Expressa. O recapeamento já está em curso, mas as obras dos viadutos ainda não começaram e devem ser entregues apenas no próximo ano.
Durante o percurso, foi possível observar a vegetação sem poda e a presença de ocupações irregulares e lixo nos canteiros laterais. A falta de infraestrutura para pedestres também chama atenção. Calçadas irregulares e passarelas malcuidadas obrigam as pessoas a transitarem entre os veículos. “A passarela não é segura, a sinalização é ruim e ainda tem moto passando pela calçada”, reclama a auxiliar de produção Kelly Santos, de 26 anos.
Em um ponto do Anel, na região da Pampulha, agentes da PBH foram vistos pintando os gradis de uma passarela. Poucos metros adiante, o contraste: uma passarela deteriorada simboliza o abandono.
Para o borracheiro José Carlos, de 52 anos, que trabalha próximo à via na região não atendida pela antiga concessionária, pouca coisa mudou. “É carro para cima e para baixo o tempo todo. Ainda não vi diferença nenhuma. Mas torço para que melhore”, afirma, representando a esperança de quem vive os impactos diários do descaso no Anel Rodoviário.
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