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Uma denúncia formalizada nesta terça-feira (8) pelo Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais colocou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) no centro de uma nova controvérsia judicial. O órgão pede a suspensão dos direitos políticos de Nikolas e de seu aliado, o deputado estadual Bruno Engler (PL), em razão de vídeos divulgados durante as eleições municipais de 2024.
Nas gravações, os parlamentares atacaram diretamente o então prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, usando como base um livro escrito por ele em 2020, intitulado Cobiça. Segundo a denúncia, a obra contém uma cena que descreve o estupro coletivo de uma criança de 12 anos. Nikolas, em vídeo, indagou: “Fuad descreveu com detalhes um estupro de uma criança de 12 anos na página 159. Você deixaria o seu filho com um professor que escreveu um livro desses? Como alguém com uma mente assim tenta agora obter o apoio dos cristãos?”
O MP alega que os parlamentares fizeram uso eleitoral do episódio, promovendo propaganda com “fatos sabidamente verídicos”, e que Nikolas ignorou decisões judiciais ao manter o vídeo nas redes sociais, além de debochar publicamente da ordem de remoção. Por esses motivos, o órgão pede a suspensão dos direitos políticos dos envolvidos e ainda solicita o pagamento de indenização por danos morais coletivos, a ser destinado a instituições de caridade.
Fuad Noman, que na época da publicação do livro exercia o cargo de secretário da Fazenda na gestão de Alexandre Kalil, afirmou que a obra é uma ficção literária. Noman assumiu a Prefeitura de Belo Horizonte em 2022, após Kalil se afastar para concorrer ao governo do estado.
Além da denúncia envolvendo o livro Cobiça, Nikolas também afirmou que alunos da rede municipal de ensino de BH, sob a administração de Noman, participaram de uma feira literária onde foram expostos títulos como “Kit Gay – atividades lúdicas”, “Velho sacudo” e “Ménage”.
“Fuad descreveu com detalhes um estupro de uma criança de 12 anos na página 159”, afirmou Nikolas no vídeo que está no centro da denúncia.
O caso levanta novamente o debate sobre os limites da liberdade de expressão e o uso de conteúdos sensíveis em campanhas eleitorais. A repercussão da denúncia deve se intensificar nas próximas semanas, com desdobramentos esperados na Justiça Eleitoral.
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