
Aumento do IOF e dos custos pressiona preço dos alimentos
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O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez duras críticas ao 1% mais rico da população brasileira, afirmando que essa elite tem dificultado a discussão sobre justiça fiscal e ainda “faz inferno na internet”. Em entrevista ao portal Metrópoles, Haddad disse que a maior parte da elite econômica se recusa a participar de esforços coletivos para corrigir as desigualdades do Brasil, que é um dos países mais desiguais do mundo. Ele cobrou que os mais ricos contribuam mais com os ajustes fiscais, de acordo com suas condições financeiras.
O ministro ressaltou que o Brasil precisa corrigir distorções, principalmente no sistema de tributos. Ele citou a proposta do governo sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), explicando que a medida não implicaria em aumento de tributos para pessoas físicas. De acordo com Haddad, a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro foi responsável por aumentar a tributação para esse grupo e, no atual governo, a correção tem o objetivo de garantir que todos paguem impostos de forma justa.
A proposta do governo sobre o IOF foi defendida pelo ministro, que explicou que a medida visa fechar brechas criadas por formas de driblar a tributação do câmbio, e afirmou que todos devem pagar igualmente. “Quem usa o cartão de crédito sempre pagou o IOF. Agora, montaram uma forma de driblar, e a gente fechou isso”, disse.
Além disso, Haddad abordou a questão da taxação sobre operações como o risco sacado e sobre os planos VGBL, destacando que esses instrumentos, usados para escapar de impostos, precisam ser ajustados. Segundo ele, até certo limite esses mecanismos podem ser benéficos para as famílias, mas, além disso, configuram um planejamento tributário.
Em relação à sua interação com o Congresso, Haddad minimizou o atrito recente, comparando-o a um “Fla x Flu” e afirmou que esse tipo de disputa não traz benefícios. Ele preferiu focar no trabalho institucional e afirmou que não há crise com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e que uma reunião está prevista. Para o ministro, quando o Congresso e o governo definem uma agenda comum, o país consegue avançar de maneira mais rápida.
Haddad também comentou sobre as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), como as que envolvem as emendas parlamentares e o decreto do IOF, destacando que essas decisões representam mais uma vitória da harmonia entre os Poderes do que derrotas para o governo.
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